Para marcar o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a Comissão de Segurança da Câmara de Vereadores de Duque de Caxias promoveu audiência pública para debater ações de combate à violência contra a mulher. Estiverem presentes deputados estaduais, vereadores, representantes das polícias militar e civil e da OAB, além dos presidentes dos conselhos municipais de segurança e dos direitos da mulher.
“Essa audiência visa promover conhecimento e debate sobre o enfrentamento da violência contra a mulher. Muitos avanços foram conquistados com a Lei Maria da Penha, mas ainda há muito a fazer, pois, infelizmente, o número de mulheres violentadas é grande. Vamos à luta para alcançar êxito nessa batalha”, disse o presidente da Comissão de Segurança da Câmara, vereador Wendell (PMDB).
Defendendo a importância da educação no processo de conscientização do cidadão, o vereador Nivan de Almeida (PDT) lançou uma proposta: “Vários temas da sociedade devem ser levados para dentro da escola. Não se discute nada sem educação, que é responsável pelo êxito na promoção da conscientização de um povo.”
Se deixando à disposição para enfrentar o problema na Cidade, a vereadora Leide (PRB) afirmou ter recebido muitas demandas. “Estamos estudando como podemos coibir a violência contra a mulher. Somando forças, conseguiremos encontrar as alternativas certas.”
A deputada estadual Marta Rocha lembrou que políticas públicas fazem parte da rede de proteção à mulher. “Todos precisam estar envolvidos e, como militante, me disponibilizo a mostrar aos demais municípios o que se aprimorou nas recomendações sobre essa temática.”
Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Renata Coloneze falou sobre o plano municipal dos direitos da mulher, que está para ser votado na Câmara Municipal na próxima semana. “Esse plano foi elaborado pelas mulheres e dá um norte para as políticas públicas que queremos na Cidade. Temos vários espaços de atendimento à mulher em Duque de Caxias, mas precisamos de uma melhor estrutura.”
Destacando a Patrulha Maria da Penha, órgão da secretaria municipal de Defesa Civil e Políticas de Segurança, que visa acompanhar e fiscalizar o cumprimento de medidas protetivas de urgência às vítimas de violência doméstica, a delegada da 59ª DP, Juliana Amorim, ressaltou que é preciso fazer valer a lei. “Não basta a lei estar no papel. Essas ações adotadas no dia a dia com a patrulha dão muito certo. Será um avanço se o delegado de polícia puder, no primeiro momento, fazer a medida protetiva à mulher.”