A sessão plenária da Câmara Municipal de Duque de Caxias desta quinta-feira, dia 21, contou com uma extensa pauta de votação e debate sobre o atraso salarial de servidores.
Entre as matérias aprovadas está o Requerimento nº 280/17, de autoria dos vereadores Junior Uios (PT) e Gilberto Silva (PPS), criando uma comissão especial composta por cinco membros para avaliar, no prazo de até 120 dias, as condições de segurança operacional da Reduc. O prazo pode ser prorrogável uma vez por igual período e o objetivo principal é atestar a eficácia do plano de prevenção de acidentes e das estratégias para conter eventos que coloquem em risco a vida da população e do meio ambiente.
Outro destaque é o Projeto de Lei nº 22/17, proposto pelos vereadores Wendell (PCdoB) e Juliana do Táxi (PSD), que dispõe sobre a prescrição de medicamentos por farmacêuticos das unidades de saúde do Município. “O projeto vai tentar amenizar a espera de munícipes que vão a consultas somente em busca de receitas médicas. Estamos autorizando farmacêuticos a prescreverem a receita”, explicou o vereador Wendell.
“Estudei Farmácia até o quinto período, o farmacêutico sabe das formulações e especificações dos medicamentos e tem responsabilidade para isso”, justificou a vereadora Juliana do Táxi.
“Esse projeto vai contribuir para desafogar os postos de saúde, pois muitas pessoas vão até os postos apenas para pegar receitas específicas, que podem ser dadas por farmacêuticos”, reforçou o vereador Chiquinho Grandão (PP).
SALÁRIO – Um grupo de servidores ativos e inativos esteve na sessão da Câmara cobrando soluções para o problema do atraso salarial. “Fomos procurados por uma comissão de funcionários públicos para intermediar uma conversa com o prefeito em busca de soluções. Somos a voz do povo e nos indignamos juntos com a população”, disse a vereadora Leide (PRB).
“Esse governo encarou R$ 400 milhões de folha de pagamento atrasada pelo governo anterior. A arrecadação da Cidade hoje é muito menor que ano passado. Solidarizo-me com os servidores, também sou servidor aposentado, mas o fato de não poder pagar em dia não implica na responsabilidade”, ressaltou o vereador Gilberto Silva (PPS).
“Ninguém esperava pegar uma Prefeitura com déficit de mais de R$ 490 milhões, precisamos estar otimistas e esperançosos, pois o prefeito está buscando soluções para que os servidores tenham seus salários honrados”, garantiu o líder do governo na Câmara, vereador Nivan Almeida (PRP).