O Instituto Histórico da Câmara de Duque de Caxias abriu espaço para o lançamento do livro Pensando a História: Reflexões sobre as possibilidades de se escrever a História através de perspectivas interdisciplinares, organizado pelas professoras Jacqueline Lima, Angela Roberti e Edna Santos. O evento contou com apresentação musical de Guinho Frazão e abertura da mostra fotográfica Imagens Indígenas, de Orlando Nogueira.
Coordenadora do projeto, a professora de Ciências Humanas da Unigranrio Jacqueline Lima explica que a ideia do livro surgiu a partir de um ciclo de debates históricos. “Nós fazemos todos os anos um evento na Unigranrio que abarcam vários mini-eventos dos cursos da escola. E, em 2011, fizemos duas mesas de discussões bastante interessantes, inclusive sobre história da Baixada Fluminense. E, vimos o interesse de todos os membros das duas mesas de fazer um livro, os próprios assuntos levaram a essa ideia. Enviamos o projeto à Faperj, que apoia a publicação de livros, e fomos contempladas no edital de 2012.”
A expectativa, segundo a professora e coordenadora do curso de história da Unigranrio, Angela Roberti, é fazer circular os resultados de pesquisas e discussões que estão movendo professores de áreas diversas. “Alguns dos artigos são voltados para a região da Baixada Fluminense, outros são resultados de pesquisas em áreas diversas dentro das Ciências Humanas. A nossa intenção é que sirva de estímulo para nossos alunos, para que eles possam investir em suas pesquisas, tentando consolidar o resultado de suas pesquisas em uma obra, além de incentivar novos pesquisadores e fazer com que esse saber possa circular.”
Professora de História da UERJ e vice-diretora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Edna Santos sente-se orgulhosa em participar do projeto, já que Jacqueline e Angela foram suas alunas. “Tive um prazer imenso em participar. Eu acho que esse livro é muito importante e a expectativa é que ele sirva principalmente para os alunos de graduação de História e demais interessados. É fundamental cada vez mais nesse País que se lancem livros, a expectativa é muito boa.”
MOSTRA INDÍGENA – Para reforçar o mês em que se comemora o Dia do Índio, o Instituto Histórico abriu espaço também para a mostra fotográfica Imagens Indígenas, de Orlando Nogueira. “O Instituto Histórico está antenado com as novas propostas de ensino, fazendo parcerias e abrindo espaço para atividades diversas, que integrem a comunidade, o ensino e as pesquisas educacionais”, explica a diretora do Instituto Histórico, Tania Amaro, que também é uma das curadoras da mostra. “A nossa proposta é repensar o Dia do Índio e de como a cultura e a identidade indígena estão sendo tratadas nas nossas escolas.”
Uma das autoridades quando se fala em povo indígena, Vera Kauss é uma das curadoras da mostra. “Todo dia é dia do índio, como todo dia é dia de todo mundo. A ideia da mostra e de qualquer outra coisa que se faça em abril é para mostrar que eles existem, que estão lutando para que a diferença não seja marcada pela inferioridade, como sempre foi.”
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